Alberto de Oliveira

(1859-1937)

DADOS BIOGRÁFICOS

Antonio Mariano Alberto de Oliveira nasceu em Palmital de Saquarema, Província do Rio de Janeiro, em 1859 e faleceu em Niterói em 1937. Estudou Medicina, mas abandonou o curso no terceiro ano, diplomando-se, mais tarde, em Farmácia. Voltou-se ao magistério, exercendo vários cargos: Diretor Geral da Instrução Pública, Professor de Português e Literatura Brasileira. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras (1897) e, em 1924, foi eleito "príncipe dos poetas brasileiros". Assistiu, ainda em vida, à sua própria glorificação.

CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS

Alberto de Oliveira escreveu sobre uma variedade de temas. Sua poesia, inicialmente, com laivos românticos, se firma como parnasiana com Sonetos e Poemas (1885). Coelho Neto aponta-o como o "Laconte de Lisle brasileiro", mas Alberto de Oliveira não mergulha no objetivismo frio do mestre. Sua constância ao Parnasianismo 06ml se deve à fidelidade às leis métricas e à tendência à descrição [ver Antologia]. Os recursos estilísticos que emprega são: o hipérbato, o polissíndeto, a repetição de palavras, os símbolos e alusões mitológicas, muitas vezes, combinados ou ligados entre si.

Nos primeiros livros entrega-se aos rigores do movimento, porém aos poucos, vai se libertando, dedicando-se aos temas nacionais.

PRINCIPAIS OBRAS

Poesia

Canções Românticas (1878); Meridionais (1884); Sonetos e Poemas (1885); Versos e Rimas (1895); Poesias - quatro séries (1900-1905-1913-1927); Céu, Terra e Mar (1914) – antologia; Poesias Escolhidas (1933) - Póstuma, (1944).

Ver também:

Antologia

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