Rubem Braga

(1913-1990)

DADOS BIOGRÁFICOS

Rubem Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, em 1913. Fez os estudos em sua cidade natal e, em Niterói, freqüentou a Faculdade de Direito, formando-se, em 1932, em Belo Horizonte. Ingressou no jornalismo nesse período, trabalhando na imprensa de Minas Gerais, São Paulo, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Sofreu inúmeras represálias como jornalista, sendo forçado a peregrinar por várias cidades do Brasil. Para os Diários Associados, cobriu a Revolução Constitucionalista. Em 1944, foi à Itália como correspondente de guerra. Tornou-se famoso como cronista de jornais e revistas de grande circulação. Visitou países da América e da Europa, foi embaixador em Marrocos. Faleceu, no Rio de Janeiro, em 1990.

CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS

Rubem Braga é o prosador do Modernismo que inovou a crônica brasileira, trabalhando com o quotidiano, matizado por sua experiência e visão de mundo. Seu trabalho revela simplicidade, precisão e tom coloquial, recobrindo-se de memórias da infância e mocidade. A narrativa contrapõe o melancólico e o lírico, ao mesmo tempo em que dá veracidade ao relato. Muitas vezes, resulta da tensão provocada pela ironia, sutilmente empregada e pela exposição dos dramas, supridos pela vida moderna, reforçados pela hipocrisia e hostilidades do dia-a-dia [ver Antologia].

PRINCIPAIS OBRAS

Crônicas

O Conde e o Passarinho (1936); Morro do Isolamento (1944); Com a F.E.B. na Itália (1945); Um Pé de Milho (1948); O Homem Rouco (1949); 50 Crônicas Escolhidas (1951); Três Primitivas (1954); A Borboleta Amarela (1955); A Cidade e a Roça (1957); Ai de ti, Copacabana (1962); A Traição dos Elefantes (1967).

Tradução

A Terra dos Homens, de Antoine de Saint-Exupéry, s/d.

Ver também:

Antologia

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