A concordância nominal, obrigatória em Língua Portuguesa, procura colocar em harmonia dois ou mais nomes. Já a concordância verbal, também obrigatória na língua, busca a harmonia entre o verbo e o sujeito ao qual se liga.
Algumas expressões são formadas a partir do verbo SER + ADJETIVO (ou verbo no particípio funcionando como adjetivo) e apresentam o sujeito em posição final da oração.
Em geral esse tipo de construção estabelece a necessidade de concordância nominal e verbal entre o sujeito e o predicativo do sujeito e entre o sujeito e o verbo. No entanto, as expressões É preciso... e É bom... não sofrem qualquer variação conforme o sujeito que se apresente. Ou seja:
Exemplos:
É preciso uma vendedora aqui. [Adequado]
É bom uma vendedora aqui. [Adequado]
Esse tipo de construção ocorre porque se omitiu o verbo ter da oração. Assim, para se descobrir se há ou não variação de concordância na expressão, basta preencher o vazio deixado pelo verbo ter.
Exemplos: