Deve-se evitar o uso do artigo indefinido diante dos pronomes indefinidos por constituir caso de redundância.
Exemplo:
Era um belo pôr-do-sol, com certa cor que o casal jamais havia visto. [Adequado]
Deve-se evitar o uso do artigo definido diante de pronomes possessivos nos casos em que o possuído não puder pertencer senão ao possuidor.
Exemplo:
Lavei minhas mãos. [Adequado]
...[Minhas mãos não podem pertencer senão a mim; o artigo torna-se, pois, redundante]
Os pronomes de tratamento não admitem o artigo. A única exceção é o pronome "senhor" e suas variações [senhores, senhora, senhoras].
Exemplos:
Não gosto de Vossa Excelência. [Adequado]
O pronome relativo "cujo" e suas variações [cujos, cuja, cujas] não admitem o uso do artigo.
Exemplo:
O suor descia da cabeça, cujos cabelos lisos e negros estavam duros. Andava pela velha vila, tão conhecida, por cujas ruas passeiam assombrações. [Adequado]
Depois de "ambos", "ambas", "todos" e "todas", quando determinantes, é indispensável o uso do artigo definido.
Exemplos:
Ou fazia ambas as coisas de qualquer maneira ou desistia de uma delas. [Adequado]
Seu vasto coração abriga todos os alunos. [Adequado]