MiniGramática

"se" (partícula apassivadora) e o sujeito oracional

As orações subordinadas subjetivas exercem a função de sujeito do período. Trata-se de um sujeito formado por uma oração, portanto, sujeito oracional. As orações subjetivas podem ser introduzidas por algum conectivo (em geral uma conjunção, como "que", "se" e etc.) ou por um verbo no infinitivo.

Exemplos:

  1. É importante que saibamos o valor da moeda comercial.

    ...[sujeito oracional: que saibamos o valor da moeda comercial]

    ...[conectivo: que]

  2. Sabe-se que o valor da moeda comercial caiu.

    ...[sujeito oracional: que o valor da moeda comercial caiu]

    ...[conectivo: que]

As orações com sujeito oracional (oração subjetiva) podem se apresentar na voz passiva sintética. Ou seja, junto ao verbo emprega-se a palavra "se" (partícula apassivadora do verbo), como apontamos no exemplo (2).

Quando as orações subjetivas na voz passiva sintética são introduzidas por algum conectivo ou um verbo no infinitivo, o verbo da oração principal deve ser empregado sempre na terceira pessoa do singular.

Exemplos:

  1. Costumam-se informar com antecedência os resultados. [Inadequado]

    Costuma-se informar com antecedência os resultados. [Adequado]

  2. Cogitaram-se se os animais tentaram o ataque em sua própria defesa. [Inadequado]

    Cogitou-se se os animais tentaram o ataque em sua própria defesa. [Adequado]

  3. Consideram-se que esses são os valores definitivos. [Inadequado]

    Considera-se que esses são os valores definitivos. [Adequado]

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